Como “Highway to Hell” Mudou o AC/DC para Sempre
A Transformação que Catapultou a Banda ao Sucesso Americano
Já se perguntou como o AC/DC se tornou uma lenda do rock?
Vou te contar uma história épica de perseverança, conflito e, claro, muito rock ’n’ roll. 🎸
Nos anos 70, o AC/DC já era gigante na Austrália e Europa, mas faltava um pedaço do quebra-cabeça: conquistar os Estados Unidos. A Atlantic Records estava pressionando pesado, exigindo um álbum que explodisse nas paradas americanas.
E quem sentia essa pressão? Bon Scott (vocais), Angus Young (guitarra solo), Malcolm Young (guitarra base), Cliff Williams (baixo) e Phil Rudd (bateria).
“A Atlantic não estava satisfeita porque não conseguia colocar a banda para tocar no rádio nos Estados Unidos. E nós estávamos desesperados para produzir algo mais acessível." - Malcolm Young
Então, o executivo da Atlantic, Michael Kleffner, voou para Sydney e deu um ultimato: ou deixavam outro produtor assumir, ou nada de investimento no futuro da banda. Imagine só a dor de cabeça! 😫
George Young, o irmão mais velho de Angus e Malcolm, sempre esteve com eles, mas teve que ceder. Ele disse algo como:
“Não deixem que mudem o que vocês são. Lembrem-se sempre de que vocês são uma banda de rock ‘n’ roll.”
Inicialmente, escolheram Eddie Kramer, mas isso foi um desastre. Kramer queria teclados (sério, teclados? 🙄). Após três semanas de tentativas frustradas, Malcolm disparou:
“Kramer pode ter se sentado atrás da mesa para o Hendrix, mas ele não era o Hendrix.”
Logo, Kramer foi despedido, e o novato Robert John “Mutt” Lange entrou em cena. E adivinha? Foi a jogada de mestre. Mutt refinou o som da banda sem destruir sua essência. Ele deu mais destaque aos vocais de Bon e aos vigorosos “gang vocals” de Malcolm e Cliff. E, claro, acertou no som das rádios FM americanas. 📻
“Sei que Bon ficou muito feliz. Mutt ensinou Bon a respirar, trazendo o ar da barriga.” - Angus Young
O resultado? “Highway to Hell” lançado em 27 de julho de 1979. Apesar de críticas religiosas, o álbum se tornou o primeiro do AC/DC a entrar no top 100 da Billboard, eventualmente alcançando a 17ª posição.
E não vamos esquecer as pérolas como “Touch Too Much” e a polêmica “Night Prowler”, que, por coincidência bizarra, foi associada ao serial killer Richard Ramirez, o “Night Stalker”. 😱
Apesar de tudo, “Highway to Hell” pavimentou o caminho para o sucesso nos Estados Unidos. Com mais de 7 milhões de cópias vendidas, é o segundo disco mais vendido do AC/DC no país. E isso foi apenas o começo.
Iniciada em 17 de agosto de 1979, a turnê manteve a banda na estrada até 27 de janeiro do ano seguinte, data do último show de Bon Scott, que infelizmente faleceu em fevereiro de 1980. 😢
Mas a história não termina aí. A estreia do substituto Brian Johnson com “Back in Black” se tornou um dos álbuns mais vendidos de todos os tempos. 🎤
“Ficou óbvio desde a primeira ouvida que era algo especial”, concluiu o ex-empresário Michael Browning.
Tá aí um poquinho da história de como o AC/DC conquistou o mundo.
Só como curiosidade o álbum foi lançado em 27 de julho de 1979 pela Atlantic Records e produzido por Robert John “Mutt” Lange
As músicas do disco: 👇
- Highway to Hell
- Girls Got Rhythm
- Walk All Over You
- Touch Too Much
- Beating Around the Bush
- Shot Down in Flames
- Get It Hot
- If You Want Blood (You’ve Got It)
- Love Hungry Man
- Night Prowler
Formação da banda: 👇
- Bon Scott (vocais)
- Angus Young (guitarra solo)
- Malcolm Young (guitarra base)
- Cliff Williams (baixo)
- Phil Rudd (bateria)
Rock on! 🤘
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"Hail to the King" e sua recepção mista entre fãs e críticos.