Comparações com SABATON: O Que Matthew do POWERWOLF Tem a Dizer

Entrevista revela a opinião do guitarrista sobre a gestão e o novo álbum.

Comparações com SABATON: O Que Matthew do POWERWOLF Tem a Dizer

Quando pensamos em metal, é impossível não mencionar IRON MAIDEN, JUDAS PRIEST e METALLICA. Mas, e quando a velha guarda pendurar as guitarras? Quem vai segurar a onda? Bem, a resposta está na Europa e na Escandinávia.

POWERWOLF da Alemanha e SABATON da Suécia estão prontos para dominar as arenas e festivais quando os grandes se aposentarem. Esses caras já são headliners em arenas e festivais lá fora, e resolveram um problema que atormentava os promotores dos EUA: quem pode liderar os grandes eventos quando a velha guarda se for?

Mas há uma questão que não sai da cabeça dos fãs: será que o POWERWOLF está ficando parecido demais com o SABATON?

SABATON chegou primeiro na América do Norte, mas o POWERWOLF não ficou para trás. Depois de uma série de shows esgotados no outono passado, os alemães estão de volta em agosto com uma agenda cheia e UNLEASH THE ARCHERS como banda de apoio.

E o timing não poderia ser melhor com o lançamento do nono álbum de estúdio do POWERWOLF, “Wake Up The Wicked”. Menos exagerado que alguns dos álbuns anteriores, “Wake Up The Wicked” ainda tem todas as marcas registradas da banda, mas de uma maneira mais eficiente. Talvez por isso seja o lançamento mais eficaz deles em uma década.

Em uma entrevista a Blabbermouth o guitarrista da banda disse:

“Sempre fomos uma banda do tipo faça-você-mesmo, e ainda somos. É um desafio. Quanto maior a banda fica, é claro, mais aspectos precisam ser cobertos e mais coisas precisam ser consideradas. Nós nos recusamos a delegar essas tarefas. Estou bastante convencido de que você nunca deve fazer isso. Se você realmente quer garantir que a visão da banda seja realizada da maneira que você deseja, então você tem que fazer por conta própria. É simples assim.” — Matthew Greywolf, guitarrista do POWERWOLF.

O Matthew não está de brincadeira. A banda é envolvida em literalmente tudo: desde o design do palco até a mercadoria. E isso não é só trabalho, é paixão.

“Recebemos ajuda aqui e ali, é claro. Mas estamos envolvidos em literalmente tudo. A mercadoria, o design do palco — qualquer coisa. E é paixão. Para mim, é claro, escrever e tocar novas músicas vem em primeiro lugar. É por isso que somos uma banda. Mas eu amo todos os aspectos secundários. Adoro desenhar mercadorias ou estar envolvido em cada pequeno detalhe da produção da turnê. É realmente emocionante. Sempre considero um presente poder participar de todos esses processos.” — Matthew Greywolf.

Falando em paixão, o novo álbum “Wake Up The Wicked” é um reflexo disso. A banda decidiu seguir um caminho mais direto e natural desta vez, em contraste com o álbum anterior, “Call Of The Wild”, que foi cheio de orquestrações.

Uma das primeiras músicas escritas para o novo álbum foi “Bless ‘Em With The Blade”, uma faixa de metal rápida e direta que não precisa de complementos. É uma música que define a energia da banda e deu o tom para o resto da composição do álbum.

“É mais direto e natural do que os álbuns anteriores. Desta vez, queríamos deixar o básico falar. Uma das primeiras músicas que escrevemos é a faixa de abertura, ‘Bless ‘Em With The Blade’. É uma música de metal muito direta e rápida que não precisa de complementos ou orquestrações grandiosas. É uma música de afirmação: Esta é a banda, esta é a energia.” — Matthew Greywolf.

Não podemos esquecer do single “1589”, que conta a história do julgamento do lobisomem Peter Stump.

Foi uma escolha ousada lançar essa música como primeiro single, já que é a balada do álbum, mas a banda queria confundir um pouco as expectativas e trazer uma narrativa épica.

Aí está. POWERWOLF e SABATON estão não apenas prontos para assumir o trono do metal, mas estão fazendo isso à sua maneira, com muito trabalho, paixão e uma abordagem faça-você-mesmo.

E quem ganha com isso somos nós, os fãs. 🤘

Fica com o som novo dos caras aí (We Don’t Wanna Be No Saints). 👇