"É ótimo para os fãs" KIRK HAMMETT do METALLICA Sobre o Novo PANTERA

Kirk Hammett e Lars Ulrich discutem a volta do Pantera e o legado dos irmãos Abbott.

"É ótimo para os fãs" Kirk Hammett do Metallica Sobre o Novo Pantera

O Pantera está de volta, mas não é bem o Pantera que conhecemos, né? Não tem como substituir Dimebag e Vinnie Paul, esses caras são insubstituíveis. Mas aí vem o Kirk Hammett numa entrevista ao StarTribune (em inglês) e solta que acha tudo isso “ÓTIMO”.

E olha, até faz sentido.

Ele não tá errado, não. Phil Anselmo e Rex Brown estão segurando a bronca, e com Zakk Wylde e Charlie Benante no comando da guitarra e da bateria, respectivamente, é difícil reclamar do nível dos músicos.

“É uma homenagem aos irmãos, mantendo o legado deles vivo. E é uma coisa ótima para os fãs do Pantera. Mesmo não sendo o Pantera original, você ainda vê o Phil e o Rex, e o Zakk e o Charlie estão fazendo um trabalho danado de bom.”

O Kirk acertou a mão com essa. É tipo aquele filme remake que você sabe que não vai ser melhor que o original, mas que, ainda assim, você assiste porque traz de volta aquele gostinho bom do passado.

A Reunião do Pantera: Sentimentos Mistos

Essa volta do Pantera tem gerado um burburinho pesado na cena. Uns adoram, outros acham que é um sacrilégio. Mas, convenhamos, a nostalgia é uma força poderosa.

A verdade é que, com Zakk Wylde e Charlie Benante no comando, a banda tá tocando bem pra caramba. O Zakk tem aquela pegada animal, e o Charlie já mostrou que não tá ali pra brincadeira.

Agora, fica a dúvida: essa reunião é uma forma de honrar o legado dos Abbotts, ou só uma tentativa de lucrar em cima da memória deles? A gente sabe que o mercado da música é implacável, mas quando se trata de Pantera, o buraco é mais embaixo.

E quem tá dando a benção? A família dos Abbotts e o próprio Rex Brown. E se o Rex tá de acordo, quem somos nós pra discordar? O importante é manter o espírito da banda vivo, né não?

Relação de Amor e Ódio

A relação entre Metallica e Pantera vem de longa data. Lars Ulrich e companhia conheceram os irmãos Abbott lá nos anos 80, numa tour do “Ride The Lightning”.

“Nos encontramos com os irmãos na tour do ‘Ride The Lightning’ e nos tornamos amigos. Isso foi em Dallas, em — o quê — 1622 ou algo assim? Foi há uns 400 anos. Claro que amávamos os dois, e eles tinham uma turma lá em Dallas, e a gente sempre se encontrava quando passávamos pelo Texas.”

Essas palavras do Lars mostram o respeito e a amizade que existia entre eles. Não é à toa que a volta do Pantera tem o apoio do Metallica.

É mais do que apenas negócios, é uma questão de manter viva a memória de dois dos músicos mais influentes do metal.

A Influência de Dimebag e o Legado Deixado

Dimebag Darrell era uma força da natureza. Um cara que influenciou não só os fãs, mas também grandes nomes da música, como o próprio James Hetfield.

Dimebag me apresentou ao amplificador de estado sólido, lembro disso. Ele tinha uma distorção inacreditável. Eu fiquei tipo, ‘Que diabos é isso?’”

As palavras de Hetfield revelam o quanto Dimebag foi importante para ele e para a música de forma geral.

E isso é uma das razões pelas quais essa nova versão do Pantera pode fazer sentido.

Não é apenas sobre reviver o passado, mas também sobre homenagear o impacto que esses caras tiveram no mundo do metal.

Mas e o Phil e Vinnie?

Aí que a porca torce o rabo. A treta entre Phil Anselmo e Vinnie Paul era conhecida. Eles não estavam exatamente trocando mensagens de Natal antes da morte de Vinnie.

Vinnie culpava Phil indiretamente pela morte de Dimebag, e isso é uma daquelas feridas que nunca cicatrizaram.

Saber disso dá uma perspectiva diferente para essa reunião do Pantera. Será que é mesmo o que Dimebag e Vinnie queriam? É uma questão delicada.

Mas, como disse o Lars:

“Eu sempre apoio pessoas que seguem suas ambições musicais e criativas; então, essa reunião do Pantera, eu acho que é boa.”

No fim das contas, talvez o mais importante seja celebrar a música e o legado que esses caras deixaram.

Pantera foi mais do que uma banda; foi um movimento, uma mudança no cenário do metal. E se a música deles ainda ressoa com força hoje, é porque eles realmente deixaram sua marca.

Reunião ou Tributo?

Então, é uma reunião ou um tributo? Talvez seja um pouco dos dois. Phil e Rex estão lá, representando a essência da banda, enquanto Zakk e Charlie trazem suas próprias influências para o palco.

Mas, o que realmente importa é que o legado do Pantera continua aí. E se isso significa que uma nova geração de fãs vai poder experimentar um pouco da mágica que esses caras criaram, então talvez a reunião valha a pena.

Seja como for, com Metallica dando suporte, essa nova fase do Pantera tem tudo para ser memorável. E se você é fã de metal, é impossível não sentir pelo menos um pouco de empolgação ao ver esses gigantes do gênero unindo forças mais uma vez. 🤘

Que tal curtir um show do “novo” Pantera? 👇


🎶 Metal é isso aí, memória, legado e, claro, muito som pesado. Se essa reunião é uma boa ou não, só o tempo dirá.

Mas uma coisa é certa: Pantera nunca foi uma banda qualquer, e se agente tem a oportunidade de ouvir aquelas músicas ao vivo novamente é, no mínimo, algo a ser celebrado.

Vamos curtir o que vier e deixar os debates para depois. Afinal, o que importa é o som, e o som do Pantera é eterno.

Obrigado por ler até aqui. Fui.