"Emily não é o Chester Bennington": Mike Shinoda tranquiliza fãs

Na última quinta-feira, dia 5 de setembro, o Linkin Park trouxe uma novidade importante para os fãs.

A banda anunciou sua nova vocalista, Emily Armstrong, conhecida por seu trabalho com a banda Dead Sara.

O grupo também apresentou Colin Brittain como o novo baterista. Colin é compositor e produtor, tendo trabalhado com artistas como G Flip, Illenium e One OK Rock.

Com essa nova formação, o Linkin Park agora é composto por Mike Shinoda (vocal), Brad Delson (guitarra), Dave Farrell (baixo) e Joe Hahn (DJ), além dos novos membros, Emily e Colin.

Mike Shinoda aborda a chegada de Emily

A chegada de Emily Armstrong ao Linkin Park trouxe certa apreensão entre os fãs, especialmente por causa do legado de Chester Bennington.

Sabendo disso, Mike Shinoda se pronunciou em uma entrevista para o podcast de Nicole Alvarez, da Audacy’s KROQ, com o objetivo de acalmar os ânimos.

Shinoda foi direto ao ponto:

“As pessoas se acostumaram a ouvir o Linkin Park com a voz do Chester, e a ideia de outra pessoa nesse papel é algo diferente. Mas Emily não está tentando ser o Chester. Ela está trazendo algo único, algo dela.”

Shinoda reconheceu a forte conexão emocional que os fãs têm com Chester Bennington, e afirmou que a banda nunca tentou substituir Chester de forma literal.

Ao contrário, Emily Armstrong traz sua própria identidade, e isso se reflete na maneira como ela canta as músicas da banda.

“Ela tem uma voz única, e isso é o que a faz se encaixar. Quando ela canta nossas músicas, ainda soa como Linkin Park, mas de um jeito novo.”

The Emptiness Machine: o novo single

Como parte dessa nova fase, o Linkin Park lançou sua primeira música inédita em sete anos, intitulada The Emptiness Machine.

A canção, que já está disponível nas principais plataformas de streaming, mistura o som clássico da banda com uma nova energia trazida por Emily Armstrong.

Os fãs têm elogiado a capacidade de Emily de manter a essência do som da banda sem tentar replicar Chester.

Sua interpretação é respeitosa ao legado do vocalista, mas ao mesmo tempo original, o que tem deixado muitos curiosos sobre o que está por vir.

Colin Brittain, por sua vez, também trouxe um novo look à banda. Como baterista e produtor, ele ajudou a moldar o novo som do Linkin Park, proporcionando uma base sólida para essa fase de transição.

From Zero World Tour

Além da música nova, o Linkin Park anunciou uma nova turnê mundial: a From Zero World Tour. Serão seis shows em grandes arenas, passando por cidades como Los Angeles, Nova York, Hamburgo, Londres, Seul e Bogotá.

A expectativa é alta, pois essa será a primeira vez que Emily Armstrong e Colin Brittain tocarão ao vivo com a banda.

Os ingressos já estão sendo disputados, e os fãs aguardam ansiosamente para ver como a nova formação se sairá nos palcos.

A turnê promete misturar os grandes sucessos do Linkin Park com as novas músicas dessa fase mais recente.

Veja as datas confirmadas abaixo:

• 11 de setembro – Kia Forum – Los Angeles, CA
• 16 de setembro – Barclays Center – Nova York, NY
• 22 de setembro – Barclays Arena – Hamburgo, Alemanha
• 24 de setembro – The O2 – Londres, Reino Unido
• 28 de setembro – INSPIRE Arena – Seul, Coreia do Sul
• 11 de novembro – Coliseo Medplus – Bogotá, Colômbia

O novo álbum: From Zero

Se o lançamento de The Emptiness Machine e o anúncio da turnê não foram suficientes para levantar os fãs, a banda também confirmou a data de estréia de seu primeiro álbum desde 2017. O disco, intitulado From Zero, chega no dia 15 de novembro.

Segundo Mike Shinoda, o álbum representa um recomeço para a banda:

“Esse álbum é sobre seguir em frente, mas sem esquecer de onde viemos. É o começo de algo novo, mas ainda carrega a essência do que sempre foi o Linkin Park.”

Ele terá uma mistura de faixas pesadas e emocionais, e algumas canções já estão sendo descritas como as mais ousadas da carreira da banda.

Com a adição de Emily e Colin, o álbum promete trazer uma nova dinâmica, tanto na sonoridade quanto nas letras.

Fãs divididos, mas curiosos para o futuro

Desde o anúncio da nova vocalista, as opiniões dos fãs têm sido diversas. Muitos estão entusiasmados com o que Emily e Colin trarão para a banda, enquanto outros estão receosos com a mudança de formação.

Mas grande parte dos fãs entende que o Linkin Park precisa evoluir e continuar, respeitando o legado de Chester, mas ao mesmo tempo, buscando novas possibilidades.

Os que já conheciam o trabalho de Emily Armstrong com o Dead Sara destacam seu vocal e sua habilidade de envolver o público em suas performances ao vivo. Isso traz um certo otimismo, especialmente para os shows que estão por vir.

Colin Brittain, por sua vez, também está gerando boas expectativas. Com sua experiência tanto na produção quanto na composição, ele parece ser a peça ideal para preencher a lacuna deixada por Rob Bourdon, o baterista original da banda, que decidiu focar em outros projetos pessoais.

Aqui fica a pergunta: o Linkin Park conseguirá conquistar essa nova fase sem perder a conexão com seus fãs de longa data?

E aí, o que cê acha?

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