"Eu não posso ser aquilo novamente", Clown do Slipknot Sobre o seu "Novo" Visual

Uma fusão entre o antigo e o novo no visual de um dos membros fundadores.

Novas máscaras do Clown em 2024 para celebrar os 25 anos de lançamento do álbum autointitulado do Slipknot. Foto: Reprodução / Slipknot/ Youtube.
Novas máscaras do Clown em 2024 para celebrar os 25 anos de lançamento do álbum autointitulado do Slipknot. Foto: Reprodução / Slipknot/ Youtube.

Se tem uma banda que sabe como manter o mistério e o choque no palco, essa banda é SLIPKNOT. E dessa vez, os caras não vieram pra brincar.

Com o aniversário de 25 anos da banda, eles decidiram trazer de volta os clássicos macacões vermelhas e os elementos das máscaras antigas, mas com aquele toque de modernidade que só os mestres do metal conseguem fazer.

Vamos falar sobre o Shawn “Clown” Crahan, que é o cara responsável por muito do visual bizarro e icônico da banda.

O homem por trás das ideias, dos símbolos, e claro, das máscaras que já traumatizaram muita gente por aí.

Uma Reunião De Peso 💥

Antes da turnê “Here Comes The Pain” começar, os membros originais (ou “O.G.s”, como o Clown chama) se reuniram para decidir como seria o visual dessa vez.

E a primeira coisa que o Clown deixou bem claro foi que eles não estavam interessados em reviver o passado como se fosse um museu.

Nada de trazer de volta o que já foi feito há 25 anos. Eles queriam algo novo, algo que refletisse quem eles são hoje.

“Eu não estou interessado em ser o que eu era 25 anos atrás porque isso é uma mentira. Eu não posso ser aquilo novamente, e não quero ser”, declarou o Clown.

E faz sentido, né? Ninguém quer ser uma versão desatualizada de si mesmo.

Macacões Novos, Mas Com Um Toque Antigo 🔥

Na década de 90, os caras usavam macacões comprados em loja de construção, com números, código de barras e tudo mais. Simples, direto, mas marcante.

Os macacões estão de volta, mas com um twist. Eles são feitos sob medida, mais sofisticados, mas ainda carregam aquela vibe suja e brutal do início da banda.

A diferença é que cada um dos membros pôde adicionar um toque pessoal, evoluindo o visual sem perder a essência.

O Clown, por exemplo, recriou o tribal “S” que eles usavam lá atrás, mas deu um ar mais maduro, mais alinhado com quem ele é hoje.

“Não estou mais de boa com cabelo laranja. O cabelo laranja era falso desde o começo, e eu só conseguia rolar com aquilo em 98. Agora, tudo tem que ser tão autêntico quanto eu sou nessa idade e com o que eu faço.”

Autenticidade. Essa é a palavra-chave. Cada detalhe desses novos macacões foi pensado para honrar o passado, mas sem perder de vista que os tempos mudaram, e eles também.

Máscaras: Uma Evolução Necessária 🎭

Um dos pontos altos dessa nova fase do SLIPKNOT é a reinvenção das máscaras. Cada membro teve a liberdade de criar uma nova versão de sua máscara original, sem se prender ao que já foi feito.

E isso é genial, porque, convenhamos, ninguém quer ver o mesmo show que já assistiu há 20 anos atrás, certo?

O Clown foi o primeiro a levantar a mão e dizer que não estava nem um pouco afim de repetir o passado.

“Vamos todos pegar nossas expressões artísticas e evoluir esses macacões de uma maneira que faça sentido pra você, e depois dar um giro na sua máscara.”

O Peso De 25 Anos De História

Pra quem tá acompanhando a banda desde o começo, ver esse retorno às origens é quase como um presente.

Mas o SLIPKNOT não é só nostalgia. Eles sabem que têm uma responsabilidade em manter a coisa fresca, intensa, e acima de tudo, relevante.

E é exatamente isso que eles estão fazendo nessa turnê. Estão pegando o que foi aprendido ao longo de 25 anos e aplicando de uma maneira nova, que faz sentido pro mundo de hoje.

“Aqui vem a dor” não é só o nome da turnê, é quase uma declaração de guerra contra a mesmice e o conformismo.

O Palco Como Um Ritual ⚡

Um show do SLIPKNOT é quase um batismo de fogo. É onde você vai pra exorcizar os demônios, pra liberar toda a raiva e frustração acumulada.

E com esse retorno às raízes, mas com uma visão moderna, eles estão criando algo que é ao mesmo tempo familiar e completamente novo.

Os shows dessa turnê estão acontecendo em lugares lendários, como o Madison Square Garden e o Intuit Dome.

Lembrando que eles não estão sozinhos nessa jornada. As bandas KNOCKED LOOSE, ORBIT CULTURE e VENDED estão lá pra esquentar o público, trazendo o caos e a energia que só bandas que vivem e respiram metal conseguem trazer.

O Legado Continua 🚀

Se tem uma coisa que a gente pode aprender com o SLIPKNOT, é que o passado é uma base, não uma prisão.

Eles estão usando as lições dos primeiros anos pra continuar quebrando barreiras e redefinindo o que significa ser uma banda de metal.

Com 25 anos de carreira, a banda poderia simplesmente sentar e aproveitar o sucesso. Mas não, eles preferem evoluir, criar, e desafiar a si mesmos e aos seus fãs. E é isso que faz o SLIPKNOT ser tão especial.

Os caras não têm medo de olhar para o passado, mas também não têm medo de deixá-lo pra trás e seguir em frente.

Que tal curtir o primeiro show completo da turnê “Here Comes the Pain” do Slipknot? 👇