Guitarrista PHIL DEMMEL Desabafa: "IA na Música é Trapaça!"
Ex-Machine Head critica o uso de inteligência artificial na indústria musical.
🔥 Phil Demmel deu sua opinião sobre inteligência artificial (IA) na música em uma entrevista ao Metallerium (em inglês). O ex-guitarrista do Machine Head e atual parceiro de palco do Kerry King deixou bem claro que IA e música não combinam – pelo menos, não para ele.
Pra quem não tá ligado, IA é o tipo de tecnologia que promete revolucionar tudo, desde a forma como você pede pizza até como seus riffs de guitarra favoritos são compostos.
Mas, se depender do Demmel, esse futuro high-tech pode ficar longe da criação musical.
“Cara, música tem que ser um nascimento natural. Tem que vir de dentro, com todos os seus altos e baixos. Não dá pra simplesmente clicar em um botão e dizer ‘quero um som assim’ e deixar a máquina fazer o trabalho. Pra mim, isso é um atalho e, sinceramente, soa como trapaça.”
Demmel não tá sozinho nessa. O Brian May, lenda viva do Queen, também tá preocupado com essa parada.
O cara falou que a IA pode acabar com o domínio humano na música mais rápido do que você imagina.
Já pensou?
…você não sabe mais se o som que tá ouvindo foi criado por uma banda de verdade ou por uma máquina que aprendeu a soar como eles. Estranho, né?
IA na Música: Revolução ou Roubo de Identidade?
É engraçado como a tecnologia tem avançado a passos largos e a música, que sempre foi algo tão humano, começa a flertar com esses novos recursos.
Gene Simmons, do KISS, por exemplo, já tá de olho no que a IA pode fazer e tá mais preocupado com as regras do jogo do que com a tecnologia em si. Ele quer saber quem vai levar os créditos se uma IA criar uma música usando a voz dele.
Porque, convenhamos, se uma IA pode criar uma música que soa exatamente como um hit do KISS, quem leva a grana no final? Isso é uma questão que vai dar muito pano pra manga nos próximos anos.
E aí vem a grande questão: a IA vai transformar a música em algo que qualquer um pode criar em casa com alguns cliques? Ou será que a tecnologia vai acabar roubando a alma do que conhecemos como música?
Tá, Mas e se a IA Fizer um Som Melhor?
Bom, o M. Shadows, do Avenged Sevenfold, tem uma visão um pouco diferente. Ele acha que a IA pode ser uma ferramenta bacana pra dar um empurrão na criatividade. Imagina que você tá meio sem ideias e pede pra IA te dar uns acordes ou melodias diferentes, só pra ver se algo te inspira. Pode ser útil, né?
“A IA pode ser incrivelmente útil se você souber usar. Se você quer criar algo novo, pode pedir pra IA te dar algumas ideias e, a partir disso, você segue seu caminho criativo.”
Mas tem uma pegadinha aí. A IA, pelo menos por enquanto, só consegue pegar o que já foi feito e reorganizar de uma maneira nova. Não tem aquela originalidade que só um ser humano consegue colocar na música.
O M. Shadows acha que, por mais que a IA possa fazer uma música que soe como uma banda famosa, nunca vai conseguir capturar aquele espírito rebelde que faz a música ser o que é.
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De quebra, ele acha que os fãs poderiam até gostar de ter versões alternativas dos álbuns que eles mais curtem. Tipo, você não curtiu o último álbum do Avenged?
Beleza, manda a IA criar um novo pra você, usando os álbuns antigos como referência. Mas ele também admite que isso não vai substituir a emoção de criar algo do zero.
Tecnologia e Música: Dois Lados da Mesma Moeda?
Por um lado, a galera mais old school, como o Demmel e o May, que preferem que a música continue sendo algo puramente humano, algo que vem da alma. Pra eles, usar IA é quase como trapacear, tirando a essência do processo criativo.
Por outro lado, tem os caras como o M. Shadows, que enxergam a IA como uma ferramenta – algo que pode ajudar, mas nunca substituir completamente o toque humano. Ele vê um futuro onde os músicos podem usar a tecnologia a seu favor, sem perder o controle criativo.
E aí, qual é a sua opinião? Acha que a IA tem um lugar na música ou é melhor deixar as máquinas longe dos riffs e solos de guitarra? Uma coisa é certa: a tecnologia tá aí, e não vai embora tão cedo. A questão é como a gente vai usar isso tudo.
De qualquer forma, enquanto uns debatem o futuro, outros continuam empunhando suas guitarras e criando música do jeito mais old school possível: com suor, sangue e muito, mas muito sentimento. E é isso que faz o metal ser o que é, né?
Então
No final das contas, a discussão sobre IA na música tá só começando. Seja você um purista que não quer saber de máquinas ou alguém aberto às novas possibilidades, o importante é uma coisa só: o som tem que ser autêntico.
E, como o próprio Demmel disse, “tem que ser um nascimento natural”.
Mas aí, se você curte dar aquela filosofada sobre o futuro do metal e o que vem por aí, já pode acender a fogueira e começar a debater.
Porque, como sempre, no mundo da música, a próxima grande revolução pode estar a apenas um clique de distância…
ou talvez a um solo de guitarra. 🤘
Músico Sofreu Queimaduras Severas em Explosão de Fogueira.