Linkin Park: Chester Bennington Gostava do Rótulo de Nu-Metal?
A visão do vocalista sobre a verdadeira essência da Banda.
Diz aí, cê já parou pra pensar o que Chester Bennington realmente achava de ser chamado de “nu-metal”? Se liga nessa. 👇
O saudoso vocalista do Linkin Park, Chester Bennington, não curtia muito essa história de ser chamado de “nu-metal”. Na verdade, ele nem achava que a banda era metal de verdade.
“Eu não acho que somos uma banda de metal também. Isso era algo que queríamos deixar claro desde o início, quando fomos rotulados como uma banda de nu-metal. Não que tenhamos algo contra o metal, é como uma expressão facial ou uma emoção. É como alguém dizer ‘Ele é uma pessoa raivosa’, mas eu posso ser legal, posso ser amoroso, posso ser sensível – e é assim que nos sentimos com nossa música”, expressou o vocalista à revista Metal Hammer.
O cara era sincero, sem ligar para o que os outros iriam pensar da banda.
Ele queria que o mundo entendesse que o Linkin Park era muito mais do que apenas uma banda de um gênero específico.
“Não somos apenas uma coisa. Existem elementos da banda que são metal, há elementos que são pop, há elementos que são eletrônicos e de hip-hop também. Sempre sentimos que não estávamos limitados a apenas um gênero. Depois de fazermos ‘Hybrid Theory’ e ‘Meteora’, queríamos correr riscos além do que já havíamos feito nesses álbuns de forma criativa e mostrar ao mundo que podemos fazer muito mais do que apenas músicas de nu-metal.”
Eles não eram uma banda de uma nota só. Tinham metal, tinham pop, eletrônica e hip-hop. Eles se recusavam a ficar dentro de uma caixinha.
Depois de lançarem os icônicos álbuns Hybrid Theory e Meteora, o Linkin Park queria mais. Eles queriam correr riscos e mostrar que podiam fazer muito mais do que apenas nu-metal.
E foi exatamente isso que fizeram. Albuns como Minutes to Midnight e A Thousand Suns mostraram que a banda podia se reinventar sem perder a essência.
Agora, cá entre nós, quem não se lembra de bater cabeça ao som de “Numb” e depois curtir “Burn It Down”? É dessa versatilidade que Chester estava falando.
Falando nessas duas músicas. Que tal? 👇
“Numb” do Linkin Park (A minha favorita de todas).
E a “Burn It Down”…
E aí, você também acha que rótulos são limitantes?
Ou curte definir tudo bonitinho?
Beleza, vamos falar de rótulos e nu-metal. 🎸
Mas Vem Cá, Por Que O Linkin Park Foi Rotulado Como Nu-metal?
Nos anos 2000, o nu-metal estava bombando. Bandas como Korn, Limp Bizkit e Slipknot estavam dominando as paradas. Era um som pesado, com guitarras distorcidas, batidas de rap e aquela atitude revoltada que a gente adorava.
Aí, surge o Linkin Park com o álbum Hybrid Theory. Cara, aquele álbum era um tapa na cara! Tinha guitarras pesadas, vocais gritando e aquela mistura insana de rap e rock.
É claro que a galera pensou: “Nu-metal na veia!”
Mas pera aí. O Linkin Park era mais do que isso. Eles tinham umas letras introspectivas, uns samples eletrônicos, e até umas pegadas mais suaves no meio do caos.
Só que na época, o pessoal queria rótulos. E o Linkin Park se encaixou no que estava bombando.
E convenhamos, “nu-metal” era um nome maneiro. 😎 Então, acabou colando.
Eles aceitaram o rótulo por um tempo, mas sempre deixaram claro que não queriam ficar presos a ele.
E, sinceramente, ainda bem! Porque foi essa vontade de ir além que nos deu álbuns variados e surpreendentes.
Resumindo: o Linkin Park foi rotulado como nu-metal porque eles chegaram na cena com um som que tinha tudo a ver com o que estava rolando na época. Mas eles sempre foram muito mais do que isso. E quem acompanhou a jornada da banda sabe bem do que eu tô falando.
E aí, concorda ou discorda?
Rock on. 🤘
Vocalista fala sobre o "comeback" da banda e o legado deixado por Chester Bennington.