Rock in Rio 2024: Evanescence luta contra som ruim, mas entrega nostalgia para o público; Veja Vídeos e Setlist

Problemas técnicos prejudicam performance da banda, mas Amy Lee garante hits clássicos.

Gabriel Rodrigues dos Santos

15 de set. de 2024

Atraso de 15 minutos. Problemas técnicos. Quando Amy Lee finalmente sobe ao palco, sua voz está lá, firme como sempre. O som, porém, não acompanhou. Baixo demais. A banda, que merecia mais potência, foi prejudicada. Ainda assim, o show não foi perdido.

Quando tudo começou a encaixar:

A coisa só começou a melhorar depois de “Going Under”. O som ficou mais audível. Amy? Quase não falou com a plateia. Mas ela surgiu com uma bandeirinha do Brasil pintada na bochecha. Simples, mas eficaz. O público, claro, amou.

Pouca conversa, muita música:

Amy não é de longos discursos. A primeira interação direta só veio depois de meia hora. Ela agradeceu, em português, e emendou com “Take Over”. O tema? Pessoas tóxicas. Clássico.

“Não deixem ninguém te fazer sentir que você não importa,” disse ela. Uma mensagem que caiu bem no clima do show.

Foi uma das poucas vezes que falou, mas quem precisa de conversa quando se tem músicas que marcaram gerações?

O time no palco:

A banda se apresentou com a mesma formação de 2023, com uma novidade: a baixista Emma Anzai. E ela foi bem. Baixo firme e vocais de apoio bem executados. No mais, a banda fez o que sabe fazer. Vocais pré-gravados ajudaram nos arranjos ao vivo, sem exageros.

O peso da nostalgia:

Evanescence de hoje não é mais o gigante que lançou “Fallen”. Mas os fãs não se importam. Eles queriam os hits. E foi o que receberam. “My Immortal” emocionou, com um toque especial de Amy no final, cantando um trecho em português.

A despedida de sempre:

E como sempre, o show terminou com “Bring Me to Life”. Sem a parte do Paul McCoy. Amy nunca gostou da versão com o vocal masculino. Então, quem canta a parte dele? A plateia. E cantaram bem. Na real, o som dos fãs estava melhor que o do palco.

Fechamento:

Mesmo com falhas no som, Evanescence conseguiu entregar o que os fãs esperavam: nostalgia, emoção e uma boa dose de rock. Amy Lee comandou o palco com sua voz, e o público relembrou o melhor do new metal. O som podia ter sido melhor? Podia. Mas, no final das contas, valeu a pena.