Scott Ian sobre o próximo álbum do Anthrax: "Riffs esmagadores e refrões viciantes"
Guitarrista explica a direção do aguardado álbum com músicas agressivas e ganchos cativantes.
Nada como uma nova entrevista com Scott Ian para deixar o pessoal do metal animado. Durante um papo com a Guitar World (em inglês), o guitarrista do Anthrax revelou mais detalhes sobre o tão esperado sucessor de For All Kings (2016), que, se tudo der certo, vai sair no início de 2025.
E as promessas são grandes: riffs pesadíssimos, refrões que grudam na cabeça e um som que vai “bater na cara” dos fãs. ⚡
“Estamos levando nosso tempo e não apressando nada, porque queremos que fique exatamente do jeito que a gente quer,” afirmou Scott.
E essa espera tem uma boa razão. Nos tempos de hoje, com famílias, compromissos e – quem diria – a idade pegando, não dá mais pra fazer as coisas na correria como antigamente.
A banda não vai largar tudo pra passar dois meses trancada no estúdio, como nos anos 80. E a verdade é que ninguém quer um álbum feito na pressa, né?
Riffs prontos pra destruir pescoços
Scott foi direto ao ponto quando o assunto foi o som do novo álbum: riffs esmagadores e refrões viciantes.
Mesmo nas músicas mais rápidas e pesadas, eles conseguiram encontrar aquele gancho perfeito que faz tudo ficar na cabeça por dias. Ou seja o Anthrax tá vindo pra te pegar de jeito (lá ele) – seja na pancadaria sonora ou nos momentos mais melódicos.
“A gente pode fazer um álbum com nove ou dez músicas que seria o mais thrash que fizemos em muito tempo,” explicou Scott. “Mas também dá pra fazer algo bem diferente, dependendo das músicas que escolhermos.”
Claro que ele tem a sua preferência. E segundo ele, a banda tá inclinada a fazer o álbum mais “pancada” possível.
Pista de dança? Melhor preparar o mosh pit
A banda não tá focada só no estúdio. Muitos dos novos sons foram escritos pensando nos shows ao vivo. Scott falou com empolgação sobre os riffs, os grooves e os breakdowns – ou, como eles chamavam antigamente, as “partes de mosh”.
Se você já visualizou a cena, sabe o que esperar nos próximos shows do Anthrax: uma galera descendo a lenha no mosh pit.
“Essas músicas são feitas pra conectar com os fãs. Vamos tocar essas faixas ao vivo por muitos anos, se depender de mim,” garantiu Scott.
E convenhamos né, depois de tanto tempo sem novidades, os fãs vão estar mais do que prontos pra entrar na roda.
O lado épico: The Edge Of Perfection e mais surpresas
Se o Scott tá mais focado no peso e na agressividade, Charlie Benante trouxe um pouco de equilíbrio pra conversa.
O baterista contou que o novo álbum vai ter uma faixa épica, no mesmo estilo de In The End (2011) e Blood Eagle Wings (2016). E tem mais: três músicas vão trazer um som que eles nunca fizeram antes.
Entre elas está uma tal de The Edge Of Perfection, que, segundo Charlie, ficou na gaveta durante a pandemia porque ele simplesmente não conseguia esquecer a melodia e a agressividade da faixa.
E não foi só ele que ficou impressionado. Tanto ele quanto Scott ficaram se perguntando “o que foi isso?” quando ouviram algumas das novas batidas de Benante.
Isso que é se superar. Parece que o Anthrax está realmente subindo o nível, não só no peso, mas na complexidade das músicas.
Oito anos se passaram, mas a ansiedade só aumentou
Frank Bello, o baixista da banda, também deu o ar da graça em entrevistas recentes, e ele não escondeu o orgulho com o novo material.
Mesmo com a longa espera desde o último álbum, Frank garantiu que esse tempo foi essencial pra que o próximo disco ficasse exatamente como deveria.
“A gente queria garantir que ficasse perfeito,” disse Frank. “Não tô preocupado, porque tá exatamente onde a gente queria estar.”
Ele até confessou que algumas das faixas são bem complicadas de tocar, o que, pra ele, é ótimo. Quem não ama um desafio, né? Frank explicou que, como fã de metal, ele quer se manter estimulado. Não dá pra se acomodar depois de tanto tempo de estrada.
Letras que fazem a diferença
Enquanto Scott Ian gosta de cuidar das letras, Joey Belladonna, o vocalista, comentou que adora entrar no processo e adicionar seu toque pessoal. Pra ele, não é só cantar as palavras – é importante encontrar a entonação certa e criar algo que surpreenda o público.
“Eu gosto de pegar as pessoas de surpresa,” disse Joey.
Com Joey envolvido, pode ter certeza de que as novas músicas vão trazer algo único. Mesmo que o Anthrax não esteja interessado em criar “hits”, Belladonna tá sempre buscando maneiras de deixar as músicas memoráveis e com aquele toque que só ele sabe dar.
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