SLIPKNOT Celebra 5 Anos do Álbum "WE ARE NOT YOUR KIND"

Revisitando o álbum que desafiou as expectativas e conquistou corações.

Slipknot Celebra 5 Anos do Álbum "We Are Not Your Kind"

Cinco anos atrás, o Slipknot soltou no mundo um álbum que veio pra esmagar crânios e sacudir a cena do metal de um jeito que só eles conseguem.

“We Are Not Your Kind”, lançado em 9 de agosto de 2019, não foi apenas mais um disco na carreira da banda.

Foi um soco na cara, uma obra-prima que mostrou ao mundo que os caras de máscaras ainda tinham muito fogo pra queimar.

Convenhamos, esse álbum trouxe à tona uma versatilidade que a gente não via desde os tempos de “Iowa”.

Se alguém aí achava que o Slipknot estava se acomodando, se ferrou. Esse álbum foi uma porrada sonora e emocional que deixou claro: os malucos não estão de brincadeira.

Uma Jornada Sonora de Tirar o Fôlego 🎧

Desde o começo, com a intro sinistra “Insert Coin”, você já sente que vai ser uma viagem. A transição para “Unsainted” é como ser jogado de um penhasco e cair direto no inferno. E que inferno!

Aquele coral de igreja no início? É como se os anjos estivessem dando um adeus antes do apocalipse começar.

Corey Taylor gritando “You’ve killed the saint in me” é o tipo de coisa que arrepia até os pelos que você nem sabia que tinha hahahah.

Slipknot tocando Unsainted ao vivo na BBC.

Mas então, o Slipknot não fica só na porradaria, “Spiders” taí pra provar isso. Essa faixa é um exemplo claro de que a banda sabe muito bem como te manter preso. Não é a mais pesada, mas é cheia de detalhes que fazem cada segundo valer a pena.

Eles misturam aquela vibe sombria com uma melodia que gruda na cabeça, e você acaba hipnotizado, sem nem perceber.

Slipknot em Sua Forma Mais Experimental 🧠

Quando se fala de “We Are Not Your Kind”, é impossível não destacar o quanto a banda se permitiu experimentar.

Desde as faixas mais pesadas como “Nero Forte” e “Red Flag”, até momentos mais introspectivos como “My Pain”, é claro que o Slipknot estava disposto a desafiar as expectativas.

Greg Fidelman, o produtor do álbum, merece palmas por ter capturado essa energia bruta e a transformado em algo que é ao mesmo tempo caótico e coeso.

Mas sabe o que é mais insano? Corey Taylor, no auge do seu tormento pessoal, conseguiu canalizar tudo isso em letras que são puro veneno.

As separações dele, a luta interna com seus demônios… Tudo isso transborda nas músicas, te puxando pra dentro do caos que ele vivia.

“Eu estou contando todos os assassinos”, grita Taylor em uma das faixas. E não dá pra não sentir o peso dessas palavras. É como se cada verso fosse um soco no estômago.

De Volta às Raízes, Mas Olhando Para o Futuro 🚀

Se “.5: The Gray Chapter” foi a banda se reencontrando após a morte de Paul Gray, “We Are Not Your Kind” é o Slipknot voltando às raízes, mas com os olhos firmes no futuro.

Eles encontraram um equilíbrio entre o experimental e o familiar, criando algo que soa novo, mas que ainda é inegavelmente Slipknot.

E pra quem é fã de longa data, ouvir faixas como “Solway Firth” é como reviver aqueles momentos insanos de “Iowa”, mas com uma nova camada de maturidade.

Aquele riff final, com Taylor rasgando a garganta, é o tipo de coisa que te faz lembrar por que você ama essa banda.

A Relevância do Slipknot no Cenário Atual 🎸

Cinco anos depois, “We Are Not Your Kind” continua relevante. Não é à toa que ele é considerado por muitos como um dos melhores álbuns da banda.

Não é apenas sobre o peso ou a técnica, mas sobre a emoção crua que está em cada faixa. É uma lembrança de que o Slipknot é mais do que uma banda de metal; eles são uma força cultural.

Minha opinião é um pouco tendenciosa? Talvez, até porque eu adoro a banda 🤣. Mas dá uma olhada no impacto que esse álbum teve na cena. Até hoje, ele é uma referência quando se fala de inovação no metal.

E não podemos esquecer dos shows ao vivo que seguiram o lançamento. A Knotfest Roadshow foi uma celebração dessa fase da banda, com ingressos esgotados e fãs enlouquecidos em cada cidade.

Slipknot: Um Ícone que Se Recusa a Desaparecer ⚡

Se tem uma coisa que aprendemos com “We Are Not Your Kind”, é que o Slipknot não vai a lugar nenhum.

Eles continuam sendo uma das bandas mais influentes e inovadoras do metal, e esse álbum é a prova disso.

Um grito de resistência, uma obra-prima de caos e arte, e, acima de tudo, um lembrete de que, mesmo depois de duas décadas, o Slipknot ainda consegue fazer a gente se sentir como naquela primeira vez que ouvimos “Wait and Bleed”.

Prepare-se para mais cinco, dez, vinte anos de barulho, porque o Slipknot está aqui para ficar.

We Are Not Your Kind? Com certeza, somos.

Que tal ouvir o álbum todinho pra celebrar? 👇