Spiritbox Tem Novas Músicas Prontas para Lançamento; Confira

Se tem uma coisa que o Spiritbox sabe fazer, é deixar a gente em suspense. Pra uma banda que começou a chamar atenção faz pouco tempo, eles parecem levar a sério a ideia de “bater enquanto o ferro está quente”.

Na mais recente entrevista à Revolver, Courtney LaPlante deixou escapar que a banda já tem material novinho pronto pra soltar. Só tem um detalhe: ninguém sabe quando eles vão liberar isso. Um clássico.

“Nós adoramos sabotar a nós mesmos. Então pensamos: ‘Por que não adicionar a escrita de novas músicas no meio dessa bagunça toda?’. Esperamos lançar algo no primeiro semestre do ano. Depois disso, vamos entrar numa espécie de hibernação pra, quem sabe, escrever um álbum. Essa é a meta. Primeiro semestre doido, segundo semestre tranquilo.”

Basicamente eles têm músicas novas na manga, mas preferem deixar os fãs coçando a cabeça tentando adivinhar quando essas faixas vão aparecer. Março? Setembro? Ano que vem? Nem a banda sabe ao certo. É quase como se estivessem brincando de esconde-esconde com o próprio som.

“Agora temos que decidir: quando mostramos as músicas pra vocês? Em março? Setembro? Ou esperamos até 2024? Não sei. Fizemos essas músicas porque elas nos fizeram sentir de um jeito especial, e queremos ver se fazem vocês sentirem o mesmo.”

Lançamento Turbo: Uma Banda em Alta Velocidade

Pra quem não lembra, o álbum de estreia da banda, Eternal Blue, saiu lá em 2021 e, logo no ano seguinte, eles lançaram o EP Rotoscope. Se resolverem continuar nesse ritmo frenético, o Spiritbox pode acabar lançando três álbuns em três anos.

Nada mal pra uma banda que, a essa altura, ainda está consolidando seu nome. Mas calma, nem todo mundo precisa ser um King Gizzard & the Lizard Wizard, que lança discos como quem troca de roupa.

A verdade é que esse ritmo impressiona, mas também levanta a questão: será que quantidade significa qualidade? É ótimo ver uma banda tão produtiva, mas é difícil não ficar com um pé atrás sobre como esse processo criativo todo vai se desdobrar.

Caindo Fora da Turnê com Falling In Reverse

Como se já não bastasse a dúvida sobre os lançamentos, tem mais treta recente. O Spiritbox pulou fora da turnê com o Falling In Reverse semanas atrás, deixando muita gente curiosa e irritada.

Por quê? Bom, parece que tocar ao lado do queridinho da polêmica Ronnie Radke não caiu bem entre os fãs mais críticos. Quem diria, né?

Logo depois de terem sido anunciados como parte da turnê, a internet explodiu (ironicamente, sem querer usar uma palavra exagerada) com críticas à banda por se associar a Radke, e, com isso, o Spiritbox decidiu dar um passo pra trás. Estratégia esperta ou apenas um “quem mandou se meter com ele”? Fica a dúvida.

E o resultado? Agora a banda está em sua primeira turnê como headliner, com suporte das bandas The Burial e Intervals. Pelo menos agora eles podem tocar sem a sombra de Radke.

Tá, mas Essas Novas Músicas Vão Chegar Quando?

Voltando ao ponto principal: as tais músicas novas. LaPlante deixou claro que o material já está pronto, mas a banda parece estar dividida sobre o momento certo de lançá-las. Aquele velho dilema artístico de “quando é o melhor momento?”. Como se fosse uma receita de bolo, né? Só que não.

“Escrevemos essas músicas porque mexeram com a gente. Queremos ver se elas fazem vocês sentirem a mesma coisa. Sempre tem o risco de lançar algo novo e ser um tiro no escuro, mas estamos confiantes no que criamos.”

É bem interessante ver como certas bandas lidam com o processo criativo e o medo do público não abraçar a novidade. Por um lado, você quer inovar. Por outro, não quer perder a conexão com o público. Parece fácil, mas, acho que não, ein?

Eles estão flertando com a possibilidade de surpreender a galera – ou frustrar, dependendo da perspectiva. Se lançar cedo demais, corre o risco de não causar o impacto esperado. Se esperar demais, bom, aí os fãs podem perder o interesse. A famosa faca de dois gumes.

Os Desafios de Ser uma Banda em Ascensão

Enquanto tudo isso rola, LaPlante também falou sobre as dificuldades financeiras de ser uma banda que ainda está em ascensão. Não é porque você está lotando alguns shows que, de repente, tá nadando em dinheiro.

“Existe uma realidade financeira difícil pra gente. Muitos não entendem o quanto custa sair em turnê. É um peso grande, tanto do lado financeiro quanto criativo.”

Traduzindo, enquanto a banda lida com as expectativas dos fãs, também precisa lidar com a conta de luz. Manter uma carreira musical, especialmente em tempos de streaming, não é o mar de rosas que muita gente imagina.

O Spiritbox pode estar ganhando espaço no cenário metal, mas também está enfrentando as mesmas dificuldades que outras bandas menores. É legal ver uma banda assim ser transparente sobre essas questões, algo que muita gente prefere varrer pra debaixo do tapete.

O Que Esperar Desse Novo Som?

Tudo isso nos leva à pergunta final: o que podemos realmente esperar dessas novas faixas? O Spiritbox conseguiu misturar bem elementos de metalcore, prog e até um toque de eletrônico no passado. Se eles continuarem nessa linha, podemos ter certeza de que virão mais experimentações por aí.

O EP Rotoscope já foi uma prova de que eles não têm medo de explorar novos sons. Mas será que essa sede de inovação pode acabar afastando os fãs que se apaixonaram pelo estilo de Eternal Blue? Parece que a banda está disposta a correr o risco.

No fim das contas, tudo indica que o Spiritbox tem um ano importante pela frente. Lançamento de novas músicas, sua primeira turnê como headliner, e a missão de se manter relevante num cenário musical cada vez mais competitivo.